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TROQUEI E ME DEI BEM (por Antenor Zago)
2007-11-03 / 09:00

TROQUEI E ME DEI BEM

Antenor Zago

 

 

         Pois é. Troquei o carro pelos ônibus da Macacari e resolvi um monte de problemas. Viciado em dirigir, ia de carro ao bar da esquina até para comprar um simples picolé, quando o ônibus passa na porta da minha casa.

         Deixei de ficar girando quarteirões em busca de uma vaga. Deixei de encarar o Mirim que cumpre sua obrigação recebendo para permitir o estacionamento. E aí, muitas vezes, começava um outro problema: a falta de dinheiro por esquecimento ou por dureza mesmo. Ou então você só tem uma nota de dez reais, vinte ou cinqüenta e ele sai por aí em busca de troco. Enquanto isso você fica esperando. Uma chateação.

         E isso não é tudo. Se você pagou meia hora de estacionamento, mas se demora um pouco mais para resolver o que o levou ao centro, pode ser surpreendido com um aviso de multa no limpador do seu pára-brisa. Um saco, um bolso agredido.

         Além dessas vantagens você vai conhecer uma outra cidade, vista de cima de um banco do ônibus permitindo uma visão mais panorâmica da sua rua, do seu bairro e dos bairros dos outros. Vai se encontrar com muita gente que você nem suspeitava existir ou que você não via há muito tempo.

         Acrescente-se a isso tudo, que os ônibus são limpos, cumprem horários e os motoristas estão sempre prontos a uma informação sobre itinerário.

         Tenho andado em ônibus que transportam alunos e não vejo nada de anormal. É verdade que há uma mistura de alunos com quem não é. E daí? Nunca cheguei a ver um desses veículos como em São Paulo, por exemplo, levando gente dependurada até na escada.

 Aliás, tem aluno “carne de terceira” com os quais nem os pais podem, mas não os vi praticando nada além das brincadeiras próprias da idade. E tem os “carne de primeira” que se levantam e oferecem o assento a um idoso. Uma beleza que só confere quem viaja de ônibus e deixa com o carro na garagem, uma porção de problemas.

Portanto, exageram aqueles que vivem a reclamar. Sugiro que passem a usar a CCJ e a anotar, se for o caso, dia, hora, número do ônibus e o nome do motorista para uma reclamação formal à Direção da Empresa. Certamente ela não é perfeita, mas é permeável a sugestões.

E se deixar o carro na garagem, além de economizar e evitar aborrecimentos, estará tirando de circulação mais um agente poluidor que é o automóvel. O meio ambiente agradece.



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